Descobrindo ser celíaco Um relato pessoal aqui de casa
Pode causar diarreia, pode causar danos ao crescimento. Mas é uma imagem diferente das alergias.
A Luciana passou a maior parte de sua vida desconfortável.
Eu sempre estive doente.
Eu sempre reclamava para minha mãe, tenho que ir ao médico porque estou me sentindo mal, desconforto abdominal.
Eu tinha 27 anos quando descobri o problema. Então passei 27 anos da minha vida sem saber exatamente qual era o problema.
O Papel do Glúten
O glúten é uma proteína presente no trigo, malte, aveia e centeio. Uma vez no corpo, o glúten ataca o delicado intestino. Ele perde toda a sua vitalidade. A proteína ataca o intestino delgado, perdendo todas as velocidades, que são as dobras microscópicas da mucosa. E são essas dobras que são responsáveis pela absorção dos alimentos. Eu não absorvia corretamente todos os nutrientes, mas os mais comprometidos eram a vitamina B12, cálcio, que cheguei a ter o diagnóstico de osteopenia, que é a diminuição da massa óssea, e também a ferritina, que está relacionada ao ferro. Então, risco de anemia, fraqueza, desânimo.
O Impacto na Alimentação e na Vida
A condição de celíaca não passa com o tempo. Ele terá, para sempre, e ele não deve comer alimentos que contenham glúten. A vida nova foi um baque para a minha esposa. Você deve evitar alimentos que contenham glúten. A nova vida foi um golpe para minha esposa.
Foi muito difícil porque todo mundo come em restaurante italiano, pizza, almoço de fim de semana, lasanha, que eu gosto muito, então todos os tipos de massa, canelone, tive que tirar da minha vida. Foi um susto, sim. Mas ao mesmo tempo ganhei a recompensa de pela primeira vez na minha vida, em 2007, saber que não é ruim poder comer e se sentir bem.
Convivendo com a Doença
A vida da minha esposa ficou mais calma quando conheceu opções e delícias sem glúten. Tudo veio a facilitar a doença celíaca como a dela que aparece em pessoas geneticamente predispostas e hoje estima-se que uma em cada 100 pessoas no mundo a tenha.
Diagnóstico e Tratamento
Minha infância foi praticamente assim, com muita dor de estômago. Fui ao médico, fiz um exame e pensei que tinha um verme, muita dor de estômago. E também anemia. Eu contei, com seis anos de idade tive que fazer uma transfusão de sangue por causa da anemia. É mais comum diagnosticar em uma criança? Pode ser desde o bebê, mas especialmente quando começa.
Quando há diarreia, que é uma manifestação de diarreia, fica um pouco mais fácil.
As pessoas pensam primeiro, certo?
Elas pensam, procuram a causa e encontrarão a causa. Uma delas pode ser a intolerância ao glúten. E às vezes, quando a criança só tem um déficit de crescimento, demora um pouco, porque a mãe, o pediatra, precisam perceber que a criança não tem outra causa, mas está baixa.
Aí começaram a fazer o quê?
Tratamento psicológico, pensando que era uma coisa emocional, que não tinha nada no meu corpo.
Você teve alguma sequela de baixa nutrição em seu corpo?
Na época, sim. Mas então, você faz a reposição, comendo alimentos sem glúten, fazendo a dieta rigorosa de que falamos, não pode falhar nisso, você se recupera completamente.
É uma vigilância eterna.
Após descobrir minha sensibilidade ao glúten e retirá-lo da minha dieta, minha qualidade de vida melhorou significativamente. Antes, eu sofria com sintomas como dores abdominais, inchaço, diarreia e cansaço constante. Esses problemas afetavam minha rotina diária e minha disposição para atividades simples.
Com a exclusão do glúten da minha alimentação, esses sintomas diminuíram gradualmente e, eventualmente, desapareceram. Minha digestão melhorou, o inchaço diminuiu e recuperei minha energia. Além disso, percebi uma melhora na minha pele e no meu humor.
Além dos benefícios físicos, retirar o glúten da minha dieta também me incentivou a adotar hábitos alimentares mais saudáveis. Comecei a prestar mais atenção aos rótulos dos alimentos, escolhendo opções mais naturais e nutritivas. Isso me fez sentir mais consciente e no controle da minha saúde.
Em resumo, descobrir minha sensibilidade ao glúten e eliminar esse componente da minha alimentação foi transformador. Minha qualidade de vida melhorou consideravelmente, e hoje me sinto mais saudável, energizada e feliz.
“Sou médico entusiasta de nutrição e alimentação saudável. O enfrentamento da doença celíaca pela minha esposa motivou-me a pesquisar sobre o assunto. Aqui, compartilho minhas percepções pessoais e profissionais sobre o tema, bem como receitas que utilizo no dia a dia.”
Tenho registro Médico em São Paulo CRM SP: 154932 e Minas Gerais. CRM MG: 25371 https://portal.cfm.org.br/busca-medicos/
As publicações não apresentam conflito de interesses relacionados a produtos ou receitas e são validadas no aspecto da ciencia e portais de defesa do consumidor.