2 milhões de pessoas têm doença celíaca em 2024

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial é diagnosticada com doença celíaca, uma condição desencadeada pela ingestão de glúten. Equivalente a 2 milhões de pessoas têm doença celíaca. Recentemente, a presidente da Associação dos Celíacos do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (Acelbra-RS), Fabiana Magnabosco, e a secretária da diretoria, Rozimeri Dorr, participaram de uma sessão a convite do vereador Raizer Ferreira (PSDB). Eles discutiram a campanha Maio Verde e esclareceram dúvidas sobre a doença.

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca os tecidos do próprio corpo, resultando em inflamação. Neste caso, os anticorpos produzidos em resposta à intolerância ao glúten danificam o revestimento do intestino delgado, prejudicando a absorção de nutrientes e levando a uma série de problemas de saúde.

O vereador Raizer destacou a importância de conscientizar o público sobre a doença celíaca, que é crônica e autoimune. Ele ressaltou seu papel em aumentar a visibilidade do tema e apoiar pesquisas para melhorar a qualidade de vida dos afetados.

Fabiana Magnabosco enfatizou que a campanha é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre a doença, embora a associação já trabalhe regularmente para informar tanto a população quanto os profissionais de saúde. Ela explicou que o diagnóstico da doença muitas vezes é demorado, levando de seis a oito anos para ser confirmado, o que destaca a importância de discutir o assunto sempre que possível.

A presidente da Acelbra também ressaltou a importância da conscientização das equipes de saúde, solicitando que os profissionais considerem a possibilidade de doença celíaca ao avaliar pacientes com sintomas que podem ser relacionados à intolerância ao glúten. Ela explicou que a condição não é rara e pode afetar pessoas de todas as idades, não apenas crianças.

No que diz respeito à disponibilidade de produtos sem glúten, Fabiana mencionou que embora haja uma maior variedade de produtos no mercado, ainda falta fiscalização para garantir que esses produtos sejam seguros para os celíacos.

Em relação aos alimentos prejudiciais, ela destacou que qualquer alimento derivado de trigo, centeio e cevada contém glúten, incluindo bebidas como a cerveja. Ela também alertou sobre a contaminação cruzada, que ocorre quando alimentos sem glúten são preparados em um ambiente que também processa alimentos com glúten.

Quanto ao tratamento, Fabiana explicou que a principal medida é evitar o glúten e tomar cuidado para evitar a contaminação cruzada. Ela enfatizou que, seguindo uma dieta sem glúten, os sintomas da doença celíaca podem entrar em remissão.

O presidente da sessão agradeceu a presença das convidadas e destacou a importância do trabalho realizado pela associação e seus membros para aumentar a conscientização sobre a doença celíaca.

“Os sintomas da doença celíaca variam desde anemia e vômitos até atraso no crescimento e osteoporose”, afirma Raizer Ferreira. Ele explica que a doença é uma condição autoimune em que o corpo ataca seus próprios tecidos, causando inflamação. No caso da doença celíaca, os anticorpos produzidos pela intolerância ao glúten danificam o revestimento do intestino delgado, prejudicando a absorção de nutrientes.

Após essa explicação, Raizer convidou a presidente da Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra/RS), a nutricionista Fabiana Magnabosco, para falar sobre o assunto. Ela explicou que a doença celíaca é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja e alguns doces.

Essa intolerância dificulta a absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e água pelo organismo. Fabiana enfatizou que, por ser uma doença autoimune, não há remédio ou tratamento específico, sendo a única forma de evitar os sintomas seguir uma dieta sem glúten. Ela também alertou para a contaminação cruzada, que pode ser o maior desafio para os celíacos, já que o glúten pode estar presente em alimentos de forma não óbvia. A presidente da Acelbra defendeu a importância da resolução sobre a questão do glúten nos alimentos.

Fonte: https://portal.camaranh.rs.gov.br/

https://portal.camaranh.rs.gov.br/pm3/informacao_e_conhecimento/noticias/nutricionista-declara-que-2-milhoes-de-pessoas-tem-doenca-celiaca-no-brasil

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